Pesadelos Mascarados Capítulo Oito



Capitulo Oito – A Adultera de Petra

Amã era ainda mais bonita que Petra. A cidade está situada no oriente médio e carregava em si todo aquele ar misterioso e diferente. Mas podia se notar carros passando por viadutos, arranha-céus se estendendo além do que os olhos poderiam alcançar. Mulheres bonitas andando nas ruas com seus vestidos longos e estampados, alguns rostos cobertos. Apenas Christina estava usando calça jeans, camisa de malha e um cachecol de tecido transparente.
Nós havíamos chegado perto do anoitecer, onde a cidade parecia ainda mais mágica e pedimos para o motorista nos deixar em uma ruela para que pudéssemos caminhar, bater- um papo e desfrutar o ar da cidade mágica. Andamos por um tempo, calados. Eu me contentava em admirar somente a beleza dela.
Em certo momento da nossa caminhada até um dos pubs da cidade, uma brisa razoavelmente refrescante veio em nossa direção e bateu em seu rosto, isto arrancou um sorriso dela e me inspirou uma nova cantada.
- Seu sorriso é tão lindo que até o vento quer arrancar um de você. – Eu falei sem alteração na voz, como se estivesse elogiando a roupa nela e não a azarando.
- Também não precisa exagerar, mas mesmo assim obrigada. – Agradeceu serenamente e sorriu.
- Você quer me matar com esse sorriso mesmo? – Perguntei incrédulo enquanto ela sorria mais uma vez.
- Por quê? O que ele tem de especial? – Questionou sem desfazer o sorriso.
- Acho que me apaixonei por ele. – Respondi e puxei seu corpo para mais próximo de mim, e mais próximo e mais próximo... Até que enfim o tempo parou, não havia mais nada. Era apenas um beijo e a ternura do momento.

Quando nossos lábios não estavam mais colados sua expressão ficou séria, seu olhar inocente. Eu esperava arrancar mais um sorriso dela, contudo não foi bem isso que aconteceu.
- Me desculpe, mas eu não posso... – Tentou dizer, mas eu já estava beijando-a novamente, seus lábios estavam exercendo um magnetismo imponente sobre os meus. – Por favor... – Pediu, mas eu ignorei seu apelo e a guiei para um hotel que ficava lá perto.
Dei entrada na recepção rapidamente e subi o elevador com ela para o quarto. Enquanto destrancava a fechadura ela dera um longo suspiro e se entregou a mim. Beijamos-nos mais uma vez, era um gesto incansável, mas não era contentador e nós nos despimos. Seu corpo era ainda mais bonito que seu sorriso, ela possuía uma beleza morena encantadora.
Minhas mãos rolaram por cada extremo do corpo dela, a cada movimento a nossa respiração ofegava mais, e o corpo ficava mais quente e ficávamos mais próximos. Uma conexão corporal estava sendo criada entre nós, acho que é o que chamam de química. Definitivamente nós tínhamos uma química especial.
Ela desenlaçou nossos corpos propositalmente e por um instante avaliou a situação, estava nítido um sentimento de relutância em seu rosto e era meu dever afastá-lo dela e assim o fiz, dei a ela o que toda mulher merece. Deitei-a na cama, abri suas pernas e presenteei-a com um oral. É fato que não era um hábito meu, mas Christina tinha algo diferente.
- Agora é minha vez! – Anunciou com êxtase na voz e eu cedi facilmente.
Embora sua face indicasse inexperiência naquilo, ela fazia como ninguém. Sua língua dançava e algumas vezes ela sorria, nós delirávamos juntos. Nossos corpos se contorciam e estava obvio o que nós queríamos, no entanto a vontade de prolongar o momento era maior.
Chegamos ao finalmente e ela não mostrou nenhum sinal desanimo, enquanto seu corpo cavalgava em cima de mim, as palavras escapavam e escapavam. Para excitar um homem, basta tirar a roupa, mas para excitar uma mulher é necessário falar, tocar, beijar, convencer e assim vai... Minha tarefa estava sendo bem sucedida, eu sentia que ela aceitaria até um anal naquele momento, mas eu não curto muito...
Rolaram ainda mais sacanagens antes de acabar, porém são coisas que eu prefiro guardar para mim mesmo. Nós dois adormecemos em um mesmo lado da cama, corpos entrelaçados enquanto o sol surgia ao horizonte. O astro rei já estava no seu auge quando meus olhos se despregaram e cuidadosamente eu fui descolando meu corpo do Christina, porém ela despertou comigo e pediu que não a soltasse.
- Bom dia. – Saudei-a sonolentamente.
- Ótimo dia. – Retribuiu aninhando-se em mim.
- Onde você mora? A gente pode se encontrar mais vezes no Brasil ou sei lá... – Falei antes de ser interrompido.
- Não. – Rejeitou. – Não haverá próxima vez, nem aqui e nem outro lugar.
- Mas por quê? – Eu quis saber indignado e me distanciando mais dela.
- Você não percebeu? – Perguntou levantando a mão esquerda para minha vista. – Eu sou casada, e amo meu marido.
- Eu não posso acreditar! – Exclamei perplexo.
- Vai dizer que se apaixonou? – Debochou com aquele sorriso encantador.
- Eu achava que sim... – Respondi e fui atrás de minhas roupas, vestia-as rapidamente e desci para recepção. Fechei a conta com o gerente e fui para o hotel onde eu realmente estava hospedado. Lá tomei um banho e arrumei minhas malas. Segui direto para o aeroporto fumaçando de raiva e comprei minha passagem para o Rio de Janeiro.