Leia capítulo 4
Capitulo Cinco – A empregadinha do Plazza
Quando cheguei a minha suíte no Plazza Hotel,
me joguei na cama e contemplei o teto com a mente vazia por alguns minutos, mas
de algum modo uma mancha d’água no forro fez-me lembrar do Yardim e por um
momento todas as suas palavras vieram à tona na minha cabeça. Dando inicio a
uma longa reflexão para que caísse a ficha da realidade.
Tudo o que ele dissera
realmente se encaixara com o sonho, e depois eu dei uma pesquisada no Google
pelo meu i-phone e uns sites de lendas e mistérios antigos reafirmaram as
características das Succubus ditas anteriormente por ele.
Eu nunca acreditei em
lendas! Para mim elas não passavam de histórias inventadas por pessoas,
baseadas em algum momento da vida, contudo aumentadas vigorosamente por mentes
criativas. Porém Yardim com seu tom de voz arrogante e intimidador aniquilou a
minha descrença com apenas cinco palavras – Elas
são demônios dos sonhos.
Ao fim da consulta,
Yardim pedira uma gratificação pelos conselhos. No momento, eu estava tão
abismado que acabei dando vinte dólares a mais a ele e pelo visto Sempati havia
percebido com seu semblante terrorista. Eu devo me organizar para uma possível
viajem a Petra, na Jordânia, caso Albha ou qualquer outra Succubus apareça e
absorva minha energia.
No fundo eu sabia que
queria ela ali do meu lado. Queria dormir para encontrá-la. Ela fazia-me sentir
seguro, vivo, humano e honesto. Ela tornara-se meu ponto fraco, mas era como se
nunca tivesse existido para as outras pessoas e nunca existiu realmente. Sem
perceber e aos poucos, minhas pálpebras foram selando-se automaticamente.
O sol da manhã estava irradiando pelas janelas
deslumbrantemente arquitetadas do Plazza. Eu me remexi descontroladamente pelo
colchão macio e pude sentir seu cheiro de roupa limpa. Será que no fim nada
havia acontecido? A Succubus resolvera parar de me atormentar e pronto?
Procurei qualquer
indicio de sua estada, mas não encontrei. Sentia-me perfeitamente disposto, não
sentia nenhuma sensação estranha na cueca e não me lembrava de ter tido um
sonho erótico, contudo havia um fato curioso. Eu deitei na cama com o meu terno
e agora estava com uma cueca branca que eu nem sequer lembrava que tinha.
Talvez eu tivesse me despido durante a noite e não me lembrava.
Ouvi duas batidinhas
leves na porta e uma voz gritou do lado de fora “Serviço de Quarto!”, sem
pensar suas vezes eu ordenei que a faxineira entrasse, mas não tinha me dado
conta do que estava vestindo e rapidamente coloquei um travesseiro por cima da
cueca e permaneci deitado.
Vagarosamente a porta
foi se abrindo e primeiramente pude notar uma perna esbelta e nua cruzando a
soleira da porta e depois o corpo todo se materializou na minha frente, na
mesma hora que pude observar o corpo seminu parado a minha frente me ericei.
Era Albha quem estava lá, vestindo apenas uma fantasia erótica de empregada,
cuja parte que cobria sua vagina era de um tecido preto transparente.
- O que você está
fazendo aqui? – Perguntei surpreso. Eu ainda não sabia como ela tinha se
materializado para o plano físico.
- Eu vim te ver, afinal
é o que você queria. – Respondeu com toda aquela autoconfiança na voz e
deitou-se sobre mim, deixando sua parte intima separada da minha apenas pelo
travesseiro.
- Não, eu não queria te
ver! – Relutei, mas era nítido o tom oscilado na minha voz.
- Você quer sim, mas
aquele maldito Xamã te alertou sobre mim! – Pigarreou. – Mas eu lhe garanto que
você nunca terá uma experiência como essa de agora na sua vida, eu sou uma
mulher muito experiente. – Persuadiu-me em tom malicioso e deu um selinho na
minha boca, mesmo eu estando com os lábios cerrados.
- Para o seu governo, -
aleguei em tom autoritário – no fim de semana mesmo, antes de você aparecer no
meu sonho eu havia acabado de transar com uma mulher de quarenta anos.
- HÁ HÁ HÁ! – Ela
debochou para a minha total perplexidade. – Perto de mim ela é um bebê!
- E quantos anos você
tem? - Perguntei receoso de que fossem uns oitenta.
- 749! – Ela respondeu
prontamente e me deu mais um selinho, porém meus lábios não retribuíram o
gesto. – A energia vital dos homens, incluindo a sua, conservou minha
aparência.
- Eu não posso transar
com você mais, você é velha, e suga minha energia vital. É nojento. – Disparei
sem pensar no que eu estava dizendo.
- Isso é o que veremos!
– Desafiou-me e tirou o travesseiro de plumas que nos separava.
Cuidadosamente ela foi
se esquivando até chegar a parte mais fria do meu corpo e lá se demorou mais um
pouco, usando a língua e a boca cautelosamente para arrancar algum espasmo de
prazer de mim e admito que ela conseguiu. Não foi preciso mais do que alguns
instantes para que eu desse o primeiro suspiro e depois outro e depois outro e
assim foi sem compasso. Realmente ela era experiente e fazia como ninguém mais,
tudo bem que ela já tinha dado uma prova disso na noite passada, mas hoje ela
estava se esforçando para fazer ainda melhor.
Eu não estava
conseguindo resistir, o único jeito de me livrar dela seria ir para Petra
mesmo. Albha obtinha todo e qualquer controle sobre mim.
- Espere! – Ordenou
hipnoticamente quando percebeu que eu já estava quase ejaculando e um comando
do meu cérebro percorreu todo o meu corpo para impedir aquele fato.
Ela desviou totalmente
do que estava fazendo e foi subindo novamente até que seu rosto ficasse cara a
cara com o meu. Virei meu rosto abruptamente, negando qualquer participação
minha naquilo, mas ela assumiu o controle e encaixou meu pênis em sua vagina
enquanto ela mesma fazia os movimentos. Não sabia quanto tempo eu poderia
resistir, mas até que durou uma quantidade significativa. Alguns minutos e
depois contribuí totalmente com o ato e até recuperei o tempo perdido.
Essa foi uma web novela de João Paulo Alves, não perca na próxima sexta, mais emoções, aventuras e muita sensualidade em PESADELOS MASCARADOS!