Pesadelos Mascarados cap 6

Leia capítulo 5


Capitulo Seis – As coelhinhas da balada
As luzes piscavam sem cessar. Mais do que isto. Elas mudavam de cor sem que qualquer olho notasse e depois todas as pessoas pareciam se mover em câmera lenta. O pior não era nem isso, a música que estava tocando exercia um controle absoluto sobre o nosso corpo, pois ninguém conseguia ficar parado.

Nesta manhã, eu havia acordado com todos os sinais de que a Succubus esteve em meu subconsciente. Primeiro, eu me lembrei do sonho e a principio dei até um sorriso sonolento, mas logo em seguida me dei conta de que isso era mal para mim por que eu me sentia completamente dormente. Depois ainda pude perceber uma crosta branca sobre a minha calça que parecia cola seca. Caí no sono novamente.

Quando acordei eram mais de quatro horas da tarde e eu já havia decidido que iria para a Jordânia visitar os tais xamãs, Yardim até me falara o nome de um deles, Hayali. Rapidamente comprei minha passagem para o dia seguinte e para que a viajem não passasse em branco (se é que isto era possível) me organizei para ir a uma balada com um requinte mexicano nesta noite e cá estou eu. No meio da molecada.

É incrível como só tinham pessoas jovens aqui, faixa etária de vinte anos e ninguém parecia se incomodar com o coroa de 35 anos no meio da pista olhando para os lados e dando piscadinhas. É nessas horas que eu agradeço ao tempo que pareceu parar nos vinte e oito para mim. 

Entre um embalo e outro percebi uma garota novinha, de mais ou menos 19 anos, me encarando. Eu apenas pisquei para ela com um olho só e continuei dançando, no entanto percebi que ela estava fazendo um gesto para eu segui-la e assim fui.

Ela foi se afastando pela multidão e eu não mais atravessava a pista de dança furtivamente, eu a cruzava como um desesperado e vez ou outra me deparava com um olhar depreciador. Mas eu fingi nem notar, a garota estava desaparecendo e eu estava completamente perdido. Estanquei, olhei para um lado, para outro e não a achei. “Aquela garota esta brincando comigo” pensei, mas então senti uma mão me puxando por trás e a vi.

A garotinha parecia ainda mais miúda de perto, contudo tinha um corpo de mulher e eu me deixei guiar por ela. Nós atravessamos praticamente a boate inteira até chegarmos a uma escadinha que levava a uma salinha reservada de onde se tinha uma visão panorâmica de tudo o que estava acontecendo.

Naquela salinha havia apenas um sofá grande e confortável e uma mesinha onde havia posto um champanhe, contudo o mais interessante lá eram as duas mulheres sentadas no sofá se acariciando constantemente. A novinha que subiu comigo dirigiu-se as três e me deixou para trás sem saber o que fazer.

- Niñas, miren el hombre. – Ouvi-a dizer e cheguei a conclusão de que eram latinas, melhor ainda. Elas eram quentes!

As duas garotas pararam instantaneamente de se alisar e me olharam com o tesão estampado no olhar delas. Retribuí o gesto calmamente e vagarosamente fui em direção a elas, eu podia sentir uma chama sucumbindo por dentro de cada corpinho ali presente. Havia uma beleza única e diferencial nelas e ao mesmo tempo um charme comum. Meu olhar estava magnetizado diretamente a uma ninfeta no canto do sofá, ela estava se lambuzando com o próprio dedo.

Correntes elétricas cruzavam meu corpo a cada milésimo de segundo e podia sentir a ereção. Essa noite vai ser a noite. Quando finalmente cheguei perto o suficiente, ela me puxou, como uma tigresa canibal. Agarrando-me com força extrema e praticamente me comendo com os lábios. As outras já estavam fumaçando e começaram a se despir sensualmente e a beijar-se. Eu estava louco de tesão, pela primeira vez na vida não sabia o que fazer.

Sentei no sofá de forma casual e coloquei uma garota no meu lado esquerdo e outra do lado direito. Enquanto a terceira acariciava o meu material. As duas ao meu lado disputavam constantemente a minha boca e meus lábios já estavam cansados. Quando finalmente tive um instante para respirar senti um arrepio no corpo inteiro. Era a terceira garota que estava me lambuzando deliciosamente.

Agora eram as três que estava lá em baixo e lutando por uma causa muito “maior”. Foi então que uma delas meio que se livrou de todas e subiu em cima de mim, minha calça, não me pergunte como, já havia sido tirada e ela tirou minuciosamente o pênis da cueca e encaixou-o na sua boceta. Olhei para o lado e as outras duas garotas estavam rolando no chão, se beijando e tirando suas roupas num frenesi delicioso.
Uma das garotas que estavam bolando no chão se levantou e deu uma encoxada na que estava em cima de mim e começo a alisá-la e induzi-la a sair. Eu estava me sentido um brinquedo nas mãos dela, mas eu era brinquedo mais feliz do mundo.

A garota saiu de cima de mim e eu fui logo agarrando a outra e mudando de posição. Ela me olhou maliciosamente, mordeu os lábios e sorriu.
Isso é tudo o que eu lembro...

E esse foi o sexto capítulo de Pesadelos Mascarados de autoria de João Paulo, não perca na próxima sexta, as emoções dessa web novela