Capitulo Seis – As coelhinhas da balada
As luzes piscavam sem cessar.
Mais do que isto. Elas mudavam de cor sem que qualquer olho notasse e depois
todas as pessoas pareciam se mover em câmera lenta. O pior não era nem isso, a
música que estava tocando exercia um controle absoluto sobre o nosso corpo,
pois ninguém conseguia ficar parado.
Nesta
manhã, eu havia acordado com todos os sinais de que a Succubus esteve em meu
subconsciente. Primeiro, eu me lembrei do sonho e a principio dei até um
sorriso sonolento, mas logo em seguida me dei conta de que isso era mal para
mim por que eu me sentia completamente dormente. Depois ainda pude perceber uma
crosta branca sobre a minha calça que parecia cola seca. Caí no sono novamente.
Quando
acordei eram mais de quatro horas da tarde e eu já havia decidido que iria para
a Jordânia visitar os tais xamãs, Yardim até me falara o nome de um deles,
Hayali. Rapidamente comprei minha passagem para o dia seguinte e para que a
viajem não passasse em branco (se é que isto era possível) me organizei para ir
a uma balada com um requinte mexicano nesta noite e cá estou eu. No meio da
molecada.
É
incrível como só tinham pessoas jovens aqui, faixa etária de vinte anos e
ninguém parecia se incomodar com o coroa de 35 anos no meio da pista olhando
para os lados e dando piscadinhas. É nessas horas que eu agradeço ao tempo que
pareceu parar nos vinte e oito para mim.
Ela
foi se afastando pela multidão e eu não mais atravessava a pista de dança
furtivamente, eu a cruzava como um desesperado e vez ou outra me deparava com
um olhar depreciador. Mas eu fingi nem notar, a garota estava desaparecendo e
eu estava completamente perdido. Estanquei, olhei para um lado, para outro e
não a achei. “Aquela garota esta
brincando comigo” pensei, mas então senti uma mão me puxando por trás e a
vi.
A
garotinha parecia ainda mais miúda de perto, contudo tinha um corpo de mulher e
eu me deixei guiar por ela. Nós atravessamos praticamente a boate inteira até
chegarmos a uma escadinha que levava a uma salinha reservada de onde se tinha
uma visão panorâmica de tudo o que estava acontecendo.
Naquela
salinha havia apenas um sofá grande e confortável e uma mesinha onde havia
posto um champanhe, contudo o mais interessante lá eram as duas mulheres
sentadas no sofá se acariciando constantemente. A novinha que subiu comigo
dirigiu-se as três e me deixou para trás sem saber o que fazer.
-
Niñas, miren el hombre. – Ouvi-a
dizer e cheguei a conclusão de que eram latinas, melhor ainda. Elas eram
quentes!
As
duas garotas pararam instantaneamente de se alisar e me olharam com o tesão
estampado no olhar delas. Retribuí o gesto calmamente e vagarosamente fui em
direção a elas, eu podia sentir uma chama sucumbindo por dentro de cada
corpinho ali presente. Havia uma beleza única e diferencial nelas e ao mesmo
tempo um charme comum. Meu olhar estava magnetizado diretamente a uma ninfeta
no canto do sofá, ela estava se lambuzando com o próprio dedo.
Correntes
elétricas cruzavam meu corpo a cada milésimo de segundo e podia sentir a
ereção. Essa noite vai ser a noite. Quando finalmente cheguei perto o
suficiente, ela me puxou, como uma tigresa canibal. Agarrando-me com força extrema
e praticamente me comendo com os lábios. As outras já estavam fumaçando e
começaram a se despir sensualmente e a beijar-se. Eu estava louco de tesão,
pela primeira vez na vida não sabia o que fazer.
Sentei
no sofá de forma casual e coloquei uma garota no meu lado esquerdo e outra do
lado direito. Enquanto a terceira acariciava o meu material. As duas ao meu
lado disputavam constantemente a minha boca e meus lábios já estavam cansados.
Quando finalmente tive um instante para respirar senti um arrepio no corpo
inteiro. Era a terceira garota que estava me lambuzando deliciosamente.
Agora
eram as três que estava lá em baixo e lutando por uma causa muito “maior”. Foi
então que uma delas meio que se livrou de todas e subiu em cima de mim, minha
calça, não me pergunte como, já havia sido tirada e ela tirou minuciosamente o
pênis da cueca e encaixou-o na sua boceta. Olhei para o lado e as outras duas
garotas estavam rolando no chão, se beijando e tirando suas roupas num frenesi
delicioso.
Uma
das garotas que estavam bolando no chão se levantou e deu uma encoxada na que
estava em cima de mim e começo a alisá-la e induzi-la a sair. Eu estava me
sentido um brinquedo nas mãos dela, mas eu era brinquedo mais feliz do mundo.
A
garota saiu de cima de mim e eu fui logo agarrando a outra e mudando de
posição. Ela me olhou maliciosamente, mordeu os lábios e sorriu.
Isso é tudo o que eu lembro...
E esse foi o sexto capítulo de Pesadelos Mascarados de autoria de João Paulo, não perca na próxima sexta, as emoções dessa web novela