Maluco Beleza


Maluco Beleza, música composta por Raul Seixas e que dá nome ao nosso programa!


  • O que é Loucura para você?
  • Qual a diferença entre Loucura Mental e Loucura?
  • Como ocorre a Loucura?
  • A Loucura é uma forma de proteção do nosso corpo?
  • Tem tratamento?
  • Esses tópicos e outros vocês poderão conferir a partir de agora na TV MULTIMÍDIA!


O modo de se ver a Loucura na sociedade mudou com o passar do tempo, veja:
  1. Para Homero o homem não passava de um boneco a mercê de deuses e teriam, por isso, seu destino conduzido pelos "moiras", o que criava uma aparência de estarem possuídos, ao qual os gregos chamaram "mania".
  2. Para Socrátes  este fato geraria quatro tipos de loucuras: a profética, em que os deuses se comunicariam com os homens possuindo o corpo de um deles, o oráculo. A ritual, em que o louco se via conduzido ao êxtase através de danças e rituais, ao fim dos quais seria possuído por uma força exterior. A loucura amorosa, produzida por Afrodite, e a loucura poética, produzida pelas musas.
  3. Já o Philippe Pinel alterou significativamente a noção de loucura ao anexá-la à razão. Ao separar o louco do criminoso, afastou o aspecto de julgamento moral que constituía até então o principal parâmetro da definição da loucura.
  4. O Hegel afirmou que a loucura não seria a perda abstrata da razão: "A loucura é um simples desarranjo, uma simples contradição no interior da razão, que continua presente". A loucura deixou de ser o oposto à razão ou sua ausência, tornando possível pensá-la como "dentro do sujeito", a loucura de cada um, possuidora de uma lógica própria. Hegel tornou possível pensar a loucura como pertinente e necessária à dimensão humana, e afirmou que só seria humano quem tivesse a virtualidade da loucura, pois a razão humana só se realizaria através dela.

A loucura segundo a psicologia é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade.

Para o louco, tudo o que existe diante de seus olhos e dos olhos de todos, deixa de fazer sentido. E por essa razão ele passa a reinventar solitariamente seu próprio mundo, onde existe uma crença própria, fantasmas próprios, próprios ídolos e principalmente onde existe sua identidade própria.

A loucura nada mais é do que um estado de perda da consciência de si no mundo. Através dela, você é condenado a viver como uma coisa. Pois, por perder a consciência de sua existência, e por vezes não ter controle de sua própria realidade, o louco é excluído da sociedade. Afinal a loucura ainda é um estigma na sociedade atual.

Edição e Texto: Victor Hugo Alves
Fontes: Wikipédia/ Jornalistas por futuros Jornalistas