Capitulo Nove – A mulata do Leblon
E aqui estou eu novamente, no Rio de Janeiro,
olhando os pecados passarem por mim, uma por uma, morenas, loiras, negras,
gringas etc. Mas… por que sempre há um
mas?, Christine realmente me traumatizou, ela era casada! Não que eu me
incomodasse com isso, mas eu realmente não tinha a intenção de passar somente
uma noite com ela. Eu queria mais, muito mais.
Contudo, a vida
continua e eu ainda não perdi meu gosto por ela. Afinal, mal cheguei e já estou
fazendo minha caminhada, estava com muita saudade da maresia e da brisa
cortante no calor no sol, não tem coisa melhor do que o verdadeiro hell que é o Brasil. Não tem fábrica
melhor de mulher bonita, praias mais bonitas e muito menos simpatia.
Eu só estive uma semana
fora do Brasil, mas vivi tanta coisa, tanta coisa, que acho que algumas pessoas
passarão a vida para amadurecer a metade. Eu transei com uma advogada
divorciada, conheci uma súcubo, fui num centro de macumba, tive uma fantasia
sexual com uma súcubo, fiz sexo a três, conheci Petra e um Xamã super bizarro
ao qual nem lembro o nome e ainda me envolvi com uma mulher casada. Quantos
homens neste mundo não largariam suas vidas para ter essa semana que eu tive? E
algo ainda me dizia que não para por aí, amanhã já estou embarcando para Porto
Seguro, Bahia.
Ah, as baianas...
Voltando ao meu
calçadão resolvi finalmente começar a caça, a conquista, a paquera, a azaração,
ou seja, lá o nome que você dê a isso. Vi uma deusa, negra, cabelos volumosos e
curvas perfeitas. Seus lábios carnudos imploravam por minha boca, agora observe
e aprenda:
- Oi. – Cumprimentei ao
sentar no banco ao seu lado.
- Falou comigo? –
Debateu de forma esnobe, mas ela podia, ela podia tudo...
- Com quem mais estaria
falando? – Retruquei a altura.
- Cara, eu nem te
conheço pra você tá falando assim comigo, se saia! – Falou e já ia se
levantando quando eu segurei no seu braço e me levantei junto a ela.
- Ok, me desculpe. –
Pedi e vi-a desarmar. – Oi, eu sou Charlie, qual é o seu nome?
- Thais, muito prazer.
– Respondeu um pouco mais simpática.
- Prazer, Thaís, você é
muito linda. – Elogiei casualmente.
- Eu não me intimido. –
Sempre com uma resposta na ponta da
língua...
- Isso só te faz mais
linda... – Persisti.
- Ah... – Suspirou e
sorriu, mostrando seus dentes lindos e brancos em contraste a pele.
- De onde você é? –
Perguntei interessado.
- Leblon e você?
- Daqui mesmo. Quer
conhecer meu apartamento? É logo ali...
- Direto, seria a
palavra certa, mas você não me respondeu.
- Eu não deveria...
- Então você quer.
- Ainda não respondi.
- Pois responda oras.
- Eu aceito.
- Podemos ir então?
- Onde está seu carro?
- Meu prédio é este da
frente.
- Melhor ainda.
- Você sabe as minhas
intenções?!
- Todos os homens são
iguais.
- Hoje eu vou te provar
que ninguém faz como eu.
- Não me atice.
- Por que, vai querer
fazer no meio da rua?
- Talvez...
- Então vamos que agora
sou eu quem está atiçado.
Facinho, facinho a
gente chegou ao apartamento já se agarrando e subindo pelas paredes. Minha cama
sentia falta de corpos se agarrando nela, mas pelo visto iria acontecer ali na
mesa da sala de jantar ou no assoalho. Joguei-a logo na mesa antes que
começássemos a subir pelas paredes derrubar o prédio inteiro.
Tirei sua roupa de
tecido fino, apropriada ao clima local e curtinho, apropriado aos caras locais.
Seu corpo era perfeito, tudo empezinho e lizinho, a minha língua se arrastava
por aquilo como se fosse feito de chocolate. Me despi logo e deixa-a abusar do
meu corpo profano até a hora do vamo vê.