Capitulo Um – A masoquista de Olinda
Praia de Copacabana, cartão postal da
capital fluminense. O dia mal começa e eu já vejo beldades circulando ao meu
redor em meio ao calidoscópio de cores – praia, sol e mar - enquanto faço minha
caminhada matinal. Passo por uma musa, cabelo castanho ondulado solto ao vento
e um olhar que penetra até a última entranha de um ser vivo, totalmente absorta
enquanto toma sua água de coco.
Sinto meu fluxo
sanguíneo diminuir enquanto sofro uma queda de pressão ao me distanciar daquela
beldade. Eu não resisto, tenho que voltar para aquele quiosque e fazê-la sentir
a pressão.
- Por favor, um côco
gelado! – Pedi a uma mulher particularmente rabugenta que atendia naquele
quiosque. Ela simplesmente pegou o côco em um freezer, furou um buraco para que
eu colocasse o canudo e recebeu o pagamento. Assim, simplesmente sem dizer
nada. De repente, percebi que a perola do mar que eu estava admirando postou-se
ao meu lado e percebeu minha cara de espanto para com a atitude da mulher no
quiosque.
- Se preocupe não. –
Tentou tranqüilizar-me e eu pude notar um sotaque forte, nordestino,
possivelmente baiano.
- Com licença. – Pedi
cuidadosamente para não parecer grosseiro. – Agora eu fiquei curioso quanto ao
seu sotaque, de onde você é?
- Eu sou de Olinda,
Pernambuco. – Respondeu prontamente, aguçando ainda mais o sotaque
(propositalmente). – Meu nome é Gabriela!
- Meu nome é Charlie. –
Apresentei-me, tentando mudar o timbre de voz e mirando-a com o olhar manhoso,
este era o truque. Nenhuma resistiria ao meu olhar manhoso.
- Charlie, é? –
Duvidou, como se eu estivesse mentindo, mas em seu olhar eu podia ver uma chama
faiscando. - Tu é gringo, né?
- Não. – Admiti sem
medo, forçando uma cara de espanto. – Eu sou daqui do Rio, mesmo. Eu moro
naquela cobertura ali! – Apontei então para o meu prédio com o dedo indicador e
ela fitou o prédio por uns instantes.
- Então... – Começou
timidamente a propor algo. – eu não conheço muita gente aqui no Rio de Janeiro.
Por que você não me mostra seu apartamento?
- Claro. – Concordei
sem pestanejar. Ela estava praticamente se atirando aos meus braços e nós só
nos conhecemos há dez minutos. Créditos devidamente debitados ao meu charme
irresistível.
Levei-a então direto ao
meu apartamento e durante todo esse percurso eu não “avancei o sinal”. Pela
atitude dela estavam evidentes suas intenções, mas eu não a conhecia bem e em
nenhum momento da nossa conversa ela tocou no assunto de sexo.
- Chegamos ao meu lar,
digamos assim. – Anunciei assim que cruzamos a soleira da porta.
- Ele é muito bonito. –
Elogiou olhando bem a sala de estar e com o olhar fixo na minha televisão 3D de
50 polegadas.
- Quem? Eu? – Brinquei
rindo.
- Eu estava falando do
apartamento. – Esclareceu se aproximando de mim com a face desdenhosa. – Mas
você também é bonitinho. – Concluiu e fez um biquinho na palavra diminutiva.
- Você ainda não viu o
meu “ão”. – Provoquei deixando a minha voz rouca e então a puxei até ficarmos
corpo a corpo. Não houve pausa suficiente para que ela revidasse e eu
apliquei-lhe um beijo nos lábios, conduzindo-a a minha suíte máster. Atirei-nos
na cama ainda desarrumada e pouco a pouco tirei cada peça que cobria seu corpo.
Ela também foi tirando
cada peça da minha roupa suada e beijou-me calorosamente e foi descendo a boca,
beijando meu pescoço, meu peito, meu abdômen e por fim chegou aos “países
baixos” e lá se demorou mais um pouco.
Continuamos com a
sacanagem até quando eu não consegui mais adiar a penetração. Peguei-a de
jeito, a fim de ajustar nossos corpos para a posição do sapinho e começamos em
um ritmo aceleradissímo quando ela me surpreendeu:
- ME BATE! – Suplicou
cheia de prazer e eu dei um tapinha na sua bunda e continuei com o ritmo, -
BATE MAIS FORTE! – Pediu agoniada com se o seu prazer dependesse daquilo e eu
aumentei um pouco mais a força no próximo tapa. – BATE FORTE FEITO UM HOMEM! –
Xingou e eu parei com todo o ritmo.
- Que sacanagem essa? –
Perguntei me desvencilhando dela.
- Você não sabe bater
como homem é? – Questionou com uma expressão cínica e começou a rir.
- Você é masoquista ou
o que? – Perguntei indignado.
- Eu só gosto de
apanhar na cama, mas você não é macho o bastante pra me fazer sentir prazer. –
Explicou e levantou da cama para se vestir. Fiquei parado, absolutamente inerte
com a revelação até que ela estava totalmente vestida e deixando o apartamento.
- Fique sabendo que eu
não gosto de bater em mulher! – Gritei para ela do meu quarto, mas ela já
estava saindo e eu não sei se ouvira.
Gabriela, a masoquista
de Olinda, não chegou a me traumatizar. Algumas horas depois dela sair eu dei
umas boas risadas com o sotaque pernambucano dela misturado a voz uma voz
entrecortada por gemidos de prazer.
Aquele dia, um dos mais cômicos da minha vida, era uma terça-feira
monótona e durante aquela semana ainda saí com mais duas mulheres, uma mulata e
uma asiática que encontrei no shopping.
Mas a data mais
importante da semana era a sexta-feira – não por que eu fosse um baladeiro que
toma porres neste dia -, eu iria para Nova Iorque City aplicar alguns
investimentos em Wall Street. Meu vôo sairia às 10h da manhã sem previsão de
atraso e por isso eu saí de casa as nove – depois da minha caminhada, claro – e
fui ao aeroporto Internacional Santos Drummond.
AAA eu adorei, João escrevendo cada vez melhor. Muito lindo seu texto, estou achando muito interessante a Web *-*
ResponderExcluir[aa] mali, muito obrigado. Sua opinião é muito importante para mim!
ResponderExcluirMuito interessante a web.Concerteza vou lê o 2°capitulo.
ResponderExcluirValeu Gabriel, eu te espero na próxima sexta-feira então!
ResponderExcluirTambém estou gostando da web novela, uma maneira totalmente diferente das que já li ou escrevi, perfeita!
ResponderExcluirJoão Paulo Alves é sinônimo de sucesso com certeza!
Parabéns e continue nos deliciando com sua histórias!
Seus textos tem que ser assim:maiores!e assim conquistarar varios leitores como eu!
ResponderExcluirObrigado, Victor, espero sempre contar com o seu apoio e admiração, por que você está mostrando ser uma grande pessoa a cada dia que passa!
ResponderExcluirP9, muito obrigado, os capítulos da minha web são grandes, pois ela só é postada uma vez por semana, na sexta-feira, e para compensar eu os faço com tamanho, bom humor e muitas cenas quentes, a cada capitulo é uma novidade nova e olha que ainda tem mulheres americanas, turcas, imaginárias e brasileiras pela frente, vocês não podem perder os próximos episódios!
ResponderExcluirVictor, obrigado pela admiração e espero contar com o seu apoio ao longo da web, por que a cada dia te conheço melhor e você se revela uma pessoa muito gente boa!
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