Massacre no Rio de Janeiro


Entenda o caso

Por volta das 8h de quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.

Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdome do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primeiro andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu a perícia na escola no início da noite de quinta-feira. O inspetor Guimarães, responsável pela análise, disse que o assassino deve ter atirado de maneira aleatória contra os alunos. A perícia deve confirmar que as vítimas atingidas estavam sentadas na primeira fileira da sala de aula
 
A CARTA
 
Com Wellington havia uma carta onde ele fazia referência a questóes religiosas e fazia pedidos, confira na íntegra a carta:
 
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgemsem sua permissão, os que cuidarem do meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está nesse prédio em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível quero, ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme, minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira que está sepultada no cemitério de Murundu. Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante da minha sepultura pedindo perdão de Deus pelo que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna”

“Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado à uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se sustentar, os animais não podem pedir comida ou trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, pois cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar este imóvel para o meu nome e todos sabem disso, se não cumprirem o meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não têm nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi”


Deus sempre diz que devemos perdoar o próximo, mais é bem difícil perdoar uma pessoa dessa, que mata 11, deixa várias feridas, destrói sonhos e famílias. Alguns estão dizendo que ele fez isso pelo motivo de ter sofrido bullying enquanto estudava, mais isso não é motivo para ele entrar em uma escola e fazer tudo isso o que ele fez.

Mais se ele era vítima de bullying na escola, ou seja, recebia apelidos, era "zuado" pelos colegas; os amigos que faziam isso com ele na época devem estar com bastante remorso afinal, eles que provocaram todo esse massacre na escola. Não estou tirando a culpa de ninguém, mais essa discriminação na escola, fez com que ele se afastasse das pessoas e tivesse raiva dos mesmos, e encontra-se na religião uma maneira de se vingar dos antigos amigos de sala, e quem sabe tirar toda a raiva que ele mantia dentro de si.

Mais devo lembrar, isso não é motivo para ele fazer esse massacre todo, com crianças que não tinham nada haver...

Essa é apenas uma humilde opinião de uma pessoa que não entende nada de psicologia, mais que tentou entender um pouco o que se passou na cabeça de Wellington.


Texto com fundo cinza foi escrito por: Victor Hugo Alves
E o texto foi retirado do portal R7 e editado por Victor Hugo Alves
A imagem foi retirada da internet

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