Capitulo Treze – Gran Finale
Um ano depois…
Ibiza. Essa é a resposta. Se você quiser
saber onde se divertir nas melhores baladas com mulheres safadas e ainda curtir
uma praia no dia seguinte? Se você quiser aproveitar belezas naturais e ainda
mexer kuduro? Se você quiser sexo sem
compromisso durante uma colônia de férias? Ibiza, Ibiza, Ibiza. Essa é a
resposta.
E onde mais eu poderia
estar durante meu recesso de trabalho se não numa terra onde todos querem o
mesmo que eu? Nas minhas últimas férias eu fui da America do Norte à Ásia para
nada e depois de um ano eu bem que mereço um descanso de verdade. Em uma ilha
no atlântico, é tudo o que eu preciso.
Aqui nesse patrimônio
mundial não faltam Boas Festas, Festivais, Mulheres Gostosas, Vodka Absolut e
muito menos Curtição. Chega de buscar um equilíbrio espiritual, o que eu quero
mesmo é curtir a vida com lindas mulheres.
Ainda é dia e eu estou
numa praia maravilhosa, não é de nudismo, porém não deixa de ser maravilhosa.
As mulheres estão todas tomando sol com seus biquínis minúsculos e cavadinhos,
vez ou outra a maré batia no corpo delas fazendo-as dar gritinhos e eu me
divertia bastante com isso.
Passei por uma loirinha
que se bronzeava ao pé do mar e me sentei descontraidamente a seu lado, mas ela
sabia que quando um marmanjo se aproximava significava que ela iria levar uma
cantada e logo se preparou.
- iHolla! – Falei com
meu espanhol não muito bom.
- I’m Australian. – “Eu sou australiana” ela falou
repreendendo-me.
- Ok. – Falei. – My
name is Charlie and I’m Brazilian. – “Meu
nome é Charlie e eu sou brasileiro” tentei melhorar.
- Cool, I have seen a
lot of Brazilian men here. – “Legal, eu
tenho visto muitos homens brasileiros aqui” continuou a me repreender.
- Do you live in Sidney? – “Você mora em Sidney?” ralhei.
- Yes, yes, but I don’t want talk with you now, ok? I
don’t like men. – “Sim, sim, mas eu não
quero conversar com você agora, ok? Eu não gosto de homens.” Disse logo e
confesso que me surpreendi. Mas não desisti.
- I don’t care because
I can make you like men in a second. – “Eu
não me importo por que eu consigo fazê-la gosta de homens em um segundo”
Um pouco ao longe, mas
ainda na minha no meu alcance de visão eu posso jurar que estava vendo uma
silhueta conhecida. Era uma mulher de pele morena, cabelos castanhos claros,
quadris avantajados e seios redondos e grandes. Ela estava de óculos e a expressão
neutra, mas eu conhecê-la-ia de longe.
No entanto, não era
possível. Ela não era real e já havia me dito adeus faz um longo tempo. Albha
não poderia reaparecer… a não ser que tudo não passasse de mais um Pesadelo
Mascarado. Resolvi me levantar ignorando a garota australiana e fui em direção à
mulher. Esbarrei-a.
- Oh, me desculpe.
- Não tem nada…
- Espere aí, você é
brasileira?
- Sim, nascida em Porto
Seguro, mas morando atualmente em Vitória.
- Eu tenho a impressão
que te conheço de algum lugar…
- Ah, eu já estive em
muitos lugares, sabe, sou aeromoça.
- Então deve ser isso…
- Tentei explicar. – Qual é o seu nome?
- Ariane, e o seu?
- Charlie.
- Muito prazer.
- O prazer é todo meu.
– Por um instinto próprio que aquele corpo exercia sobre mim eu a peguei por um
braço e puxei-a para mais perto do meu corpo e beija-a.
Nós já estávamos no meu
hotel. Agarrando-nos loucamente ao pé da cama, sem saber bem o que dizer,
apesar de não haver nada a dizer e tudo a fazer. Contudo devia ser estranho
para ela. Por mais que eu conhecesse cada contorno daquela cintura, para ela
era a primeira vez comigo e a primeira vez tem que ser a melhor.
Eu virei então seu
corpo tocando suas costas com meu tórax e beijando-lhe o pescoço enquanto
desamarrava o seu biquíni. Quando ela já estava totalmente nua joguei-a na cama
e ela sorriu com minha atitude bruta. O corpo era exatamente igual ao de Albha.
Acariciei seus pés e fui subindo com os lábios até a região vaginal onde deixei
minha língua se demorar mais um pouco, fazendo contornos e sentindo o seu
interior inexplicável.
Continuei com a
escalada e fiz uma escala em seus seios. Praticamente mamando lá até subir aos
lábios e beijá-los. Ariane inverteu os papeis e beijou-me nos lábios, desceu
pelo tórax e parou no pênis onde o usou como um brinquedo no qual a sua língua
adorava brincar. Quando já não aguentava mais de tanto tesão subiu sobre mim e
encaixou nossos órgãos sexuais.
Fim
A vida é uma aventura
inexplicável, onde só se diverte quem sabe tirar proveito até das piores
situações. O bom humor não deve ser medido nem nas horas mais fúnebres, pois a
vida não é para quem para em qualquer topada e sim para quem topa qualquer
parada. O universo gira junto à roda da vida para tornar os nossos melhores
sonhos em realidade, pois cada detalhe se encaixa e faz do nosso final razoável
um final feliz.
Não viva um Pesadelo
Mascarado, ou seja, algo ruim disfarçado de bom. Encare a vida com a cabeça
erguida e curta cada momento como se fosse o último, no inicio pode até parecer
difícil, mas chegará um momento em que esse será um modo natural seu de viver.
Boa Sorte, nessa sua caminhada da vida, pois vou logo avisando: a vida é bela, mas não é fácil!
João Paulo Alves,
O autor
Parabéns pelo grande e excelente trabalho!
ResponderExcluirAprecio muito seu trabalho e você sabe disso!
Espero que venham mais e mais e que você consiga sempre crescer e conquistar cada vez mais as pessoas!
Victor Alvez
Oh, valeu, Victor! Você sabe que pode contar sempre comigo.
ExcluirAgora eu só volto para o TV Multimídia, com outra web, desta vez mais aberta a personagens e sem erotismo em excesso. Mas as minhas atividades na web-dramaturgia continuam. É contatarem comigo e eu direi onde estou atualmente e com qual obra.